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Coronel chama de bandido PM da Rota por patrulhar com luz apagada


O tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo Diógenes Lucca disse, na manhã desta segunda-feira (15), que “tem policiais da Rota que são de má conduta, bandidos que não querem seguir as normas, doutrinas, legislação”.

Ele usou essa frase para responder um GCM (Guarda Civil Municipal) durante palestra em Jandira (Grande São Paulo). O guarda civil disse seguir a Rota como exemplo ao patrulhar à noite com os carros apagados.

“Não nos copiem naquilo que a gente quer se livrar. Eu lamento demais que viaturas da Rota, que é inspiração para muitos, cometam essa barbaridade”, disse o coronel.

Para o deputado federal Major Olímpio (SD-SP), que se posicionou contra o coronel Lucca, o uso de viaturas iluminadas pode atrapalhar em situações que a polícia precisa ser discreta, no entanto, destaca que o uso das luzes e sons de carros da polícia fazem parte do Pop (Programa Operacional Padrão).

“A norma de patrulhamento é sempre com dispositivos luminosos ligados e à noite, especialmente, faróis e sinalizadores. O uso desses dispositivos sonoros e luminosos obedecem uma convenção internacional, tanto as cores que podem ser utilizadas como nos dispositivos sonoros”.

Coronel Lucca dá palestras sobre segurança públicaReprodução/Facebook

Lucca, que é da reserva da PM paulista, foi um dos fundadores do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), e atualmente se apresenta como especialista em segurança pública, além de ser comentarista do tema na Rede Globo, de acordo com sua página no Facebbok.


Em resposta ao vídeo, o deputado estadual Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota, disse que Lucca “fez uma grande besteira”.

Telhada ainda disse que o tenente-coronel Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo, atual comandante da Rota, enviou um documento pedindo a retratação do coronel Lucca. À reportagem, Mello Araújo disse que Lucca "vai responder pelo que falou". 
Vídeo do Coronel Telhada



O R7 entrou em contato com a assessoria do coronel Lucca para saber se ele recebeu a solicitação de retratação e atender ao pedido. A reportagem não obteve retorno.

A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) também foi procurada para se posicionar sobre o caso. No entanto, até a publicação desta reportagem, a pasta não retornou o pedido.

Fonte: R7 São Paulo




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