Vídeo:Tenente-Coronel dos bombeiros acusado de agredir e jogar a ex no chão
A Polícia Civil investiga um caso de violência doméstica, no qual a ex-mulher de um tenente-coronel do Corpo de Bombeiros teria sido espancada pelo oficial em pelo menos duas oportunidades.
Ocorrências registradas na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) envolvem o nome do assessor do gabinete do Comando-Geral da corporação, Cláudio Lúcio de Araújo Góes, como autor das agressões.
O último boletim de ocorrência foi feito na noite de domingo (21/1), na Rua 8 Norte, em Águas Claras. Imagens de câmeras de segurança instaladas em prédios próximos registraram o momento em que a veterinária Ludmilla Lopes, 41 anos, é jogada no chão pelo ex-marido. Ela contou, em depoimento, que permanece como sócia do oficial em uma clínica veterinária, mesmo após o divórcio do casal, homologado em novembro de 2016.
Ludmilla contou que pediu a dissolução da empresa e, momentos antes de ser agredida, retirava alguns equipamentos da clínica. “Ele soube que eu estava retirando minhas coisas e chegou no local filmando e gritando que eu estava furtando os equipamentos. Eu derrubei o celular dele e logo depois fui jogada no chão”, contou.
Outro lado
Em depoimento na delegacia, Cláudio Lúcio de Araújo Góes contou que foi casado durante oito anos com Ludmilla e se separou em novembro de 2016, mas a sociedade na clínica veterinária foi mantida.
Segundo o militar, após a revogação da medida protetiva, ele foi ao estabelecimento, na parte da manhã, para fazer um inventário dos materiais e retornou à noite para finalizar o trabalho.
O tenente-coronel disse ainda que flagrou a ex-mulher supostamente furtando objetos da empresa e que, durante a discussão, Ludmilla derrubou o celular dele no chão, pisando no aparelho. Ao tentar pisar novamente no telefone, segundo Cláudio Lúcio, ele afastou a ex-mulher a empurrando, e por isso ela caiu no chão.
A reportagem procurou a assessoria do Corpo de Bombeiros para falar sobre o caso. A corporação afirmou que vai esperar o desenrolar do processo criminal para decidir se abrirá algum tipo de apuração interna, já que não se trata de crime militar. Cláudio Lúcio não foi localizado para comentar a denúncia.
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