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Mais um na briga por uma cadeira do PT na Câmara Legislativa


Ex-governador garante a conhecidos que vai concorrer – e se eleger – a deputado distrital
Agnelo Queiroz entrou na disputa e é mais um petista que quer se sentar na Câmara Legislativa / Foto: Agência Brasília

Ele concorreu à reeleição e não chegou ao segundo turno, mas já está se articulando para as eleições de 2018 e diz, nos bastidores, que será o mais votado do Partido dos Trabalhadores (PT) para a Câmara Legislativa. O ex-governador Agnelo Queiroz não quer ficar fora da política, seja para defender “seu legado no GDF” ou para garantir algum privilégio em investigações que responde na Justiça.

A ideia inicial era concorrer ao governo, mas o PT não teria topado. Ao Senado, disputaria diretamente com o distrital Wasny de Roure e correriam o risco de perder os dois, na avaliação de aliados. Para deputado federal, não teria votos suficiente para bater a atual deputada Érika Kokay e nem a legenda teria votos suficientes para eleger duas cadeiras na Câmara dos Deputados. Aos aliados, teria dito que jamais colocaria seu nome nas urnas para eleger a colega de partido, que ele acredita que o prejudicou no passado.


Restou ao ex-governador, então, a disputa por uma das 24 cadeiras de distrital. Se eleito, garantiria a sobrevivência na política, teria espaço para defender o que já fez pelo Distrito Federal e ainda algum foro privilegiado em relação aos cidadãos comuns. Os parlamentares eleitos para a Câmara Legislativa são investigados pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em crimes comuns e, pelos pares, no caso de crimes de responsabilidade.

O principal trunfo para Agnelo seria a concessão de benefícios e reajustes a mais de 30 categorias de servidores públicos. Há servidores em diversos órgão que dizem apoiar o petista. A disputa promete ser acirrada – além de Agnelo devem concorrer a uma cadeira do outro lado da rua do Palácio do Buriti figurões do PT como Geraldo Magela, Policarpo, Arlete Sampaio, Chico Vigilante, Patrício e Ricardo Vale.

Hoje, o ex-governador está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda há recurso no próprio tribunal e no Supremo Tribunal Federal (STF) e o petista se vale dessas questões jurídicas para cogitar a candidatura.
Fonte:Poder no Quadrado

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