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DIÁRIO DE PRÉ-CAMPANHA: ELES ESTÃO DE VOLTA, OS EX-PARLAMENTARES QUE FORAM PMS!!!


Por Roner Gama

Após uma legislatura sem representação, chegamos ao período eleitoral com objetivo de tentar eleger ao menos um deputado distrital. Ao menos para que possa abrir a boca por algumas demandas internas e urgentes, como, por exemplo, a questão da saúde, equipamentos, escalas, recomposição de efetivo, cursos entre outras. Dois ex-parlamentares estão de volta ao pleito desse ano: João de Deus, dois mandatos e ex-prefeito de Água Fria, e Patrício, dois mandatos, e presidente da CLDF entre 2011 e 2013. 

O primeiro, João de Deus, foi bem atuante durante o governo Roriz, é um sujeito receptivo, comunicativo e de fácil acesso. O segundo, Patrício, sumiu após o fracasso nas urnas em 2014, era de difícil acesso quando esteve com o mandato, só fala por intermediários. Aliás, esses intermediários (o antigo gabinete) é que estão fazendo sua pré-campanha. Ambos, João de Deus e Patrício,  tiveram uma trajetória de sucesso e declínio (natural no meio político). Ambos deram “a cara à tapa”, ambos deixaram alguma marca, positiva e negativa em suas biografias. João de Deus, ainda persiste em um discurso retrógrado, lá da década de 80/90, precisa se atualizar, os tempos são outros. Patrício, não se sabe o que quer, e nem qual será sua linha de comunicação, está mudo há 4 anos. Terão votos? Sim. João de Deus tem um programa de audiência e um eleitorado cativo, os antigões de sua geração, e a segunda maior associação da PM, a Aspra. No entanto, como disse, seu discurso está desatualizado. 

Patrício terá alguns votos na PM, creio que a maioria de antigos aliados e outros por afinidade ideológica, mas é fato que perdeu sua capacidade eleitoral com o público policial militar. Dito tudo isso, o que posso dizer afirmar é que vamos renovar, os tempos são outros. Nada contra os João de Deus e Patrício, mas é que a PM e o CBMDF precisam de parlamentares que sejam atuantes e operacionalizem o legislativo e executivo para resolução de nossas demandas. Parlamentares que usaram as corporações de escada para fazer carreirismo político não nos servem.





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