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Júri popular condena “casal” gay por sumiço e tortura de menino de 4 anos

São centenas de casos pelo mundo e agora aparecem no Brasil

Foto: Reprodução/Internet

A Justiça de São Paulo condenou nesta segunda-feira (16) um casal de homens pelo sumiço, tortura e ocultação de cadáver do menino Luiz Guilherme Silva de Campos, de 4 anos, desaparecido desde outubro de 2013.
O enfermeiro José Amaro Jesus foi condenado a 25 anos e oito meses de prisão e está foragido da Justiça. Ele não compareceu ao júri e foi julgado à revelia. Denúncias contra ele podem ser feitas através do Disque-Denúncia (número de telefone 181).
O namorado do enfermeiro, o universitário Lucas Andrade Cerqueira, respondia em liberdade. Ele foi condenado por omissão e recebeu pena de dois anos e oito meses em regime aberto.
A defesa do casal sempre negou a acusação. Os dois homens informaram que a criança havia sido entregue ao pai para comemorar o Dia das Crianças antes de desaparecer. O pai, no entanto, sempre negou a versão. A perícia apontou que não houve contato telefônico entre o casal e o pai do menino.
O casal foi a júri popular, que ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Dos sete jurados, a maioria decidiu pela condenação dos dois. O juiz Paulo de Abreu Lorenzino, da 5ª Vara do Júri, leu a sentença. A defesa do enfermeiro afirmou que vai recorrer.
O menino havia sido deixado pela mãe sob os cuidados do enfermeiro Lucas Cerqueira, que era padrinho dele, em Perus, zona norte da capital, onde o rapaz morava. Segundo denúncia do MP (Ministério Público), a criança foi espancada e torturada pelo acusado, que exigia que ela fizesse serviços domésticos.
De acordo com a acusação, a principal suspeita é de que o menino tenha sido asfixiado. A polícia chegou a fazer buscas numa mata que fica próxima à casa do enfermeiro, mas o corpo do menino nunca foi encontrado.
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