Viúva de policial militar executado por facção terá que ressarcir o Estado
O policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho, da Polícia Militar do Amazonas, foi assassinado em maio de 2017 por membros de uma facção criminosa de Manaus, capital do Estado. Pior: ele foi morto após uma sessão de tortura, na qual foram arrancados seus olhos e cortados os dois calcanhares de Aquiles. Tudo foi filmado e divulgado nas redes sociais.
O caso do PM Portilho , estremeceu a estruturas da secular Policia Militar do Amazonas, a violência de sua morte, com requintes de crueldade motivada por ter abraçado o nobre ofício de servir e proteger, abateu a moral dos anjos da guarda da sociedade amazonense.
Todavia, em uma dessas bizarrices locais, em um país de inversão de valores, parecer administrativo da própria instituição que motivou a morte cruel de Portilho, imputa uma transgressão da disciplina a quem pagou com a vida e não está mais entre nós para se defender.
Como já não bastasse a perda, a viúva terá que arcar com o dano ao erário. É o que concluiu a sindicância.
Nas redes sociais, policiais do Amazonas ficaram consternados com a conclusão a que chegou uma sindicância, segundo eles, o material do estado que estava com Portilho no momento de sua morte e fora extraviado vale mais do que a própria morte do policial. É o que eles afirmam e também postaram a tal decisão da sindicância. Vejam:
Fonte: Grupos Policias do Amazonas
1 comentário
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Onde está o erro? Em um País liderado por pessoas nojentas coisas assim são normais e a tendência é piorar. Msm que a Vítima (Policial) tentasse reagir ele seria condenado por atirar antes de ser alvejado. Juízes e Políticos não precisam de PMs. Acorda Brasil! Quem garante que as facções não estão lideradas por gente grande e a culpa sempre cai nos mais fracos?
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