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Ibaneis encontra problemas jurídicos para trocar Casa Militar por GSI


O deputado federal e delegado aposentado da Polícia Civil Laerte Bessa (PR) é o indicado para chefiar o Gabinete de Segurança Institucional
Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Isadora TeixeiraManoela AlcântaraAna Luiza Vinhote








Ibaneis afirmou também que pretende diminuir o organograma da segurança institucional. “Lá dentro do Palácio do Buriti, tudo é feito pela Polícia Militar. Toda a estrutura de manutenção do prédio é de responsabilidade da PM. É um custo muito alto”, completou.Ibaneis chegou a anunciar que o gabinete contará com dois terços de policiais militares e um terço de policiais civis, além de bombeiros. “A estrutura agradou muito aos oficiais. Não tem nenhuma crise nem vai ter nenhum tipo de crise com a PM nem com a Polícia Civil”, pontuou, em 14 de novembro.Aliado do emedebista na campanha eleitoral, o deputado federal e delegado aposentado da Polícia Civil Laerte Bessa (PR) é o indicado para chefiar o GSI.


A possibilidade de extinguir a Casa Militar para se criar o GSI causou um mal-estar com coronéis, que temem perder espaço no próximo governo.

Mudança

Na segunda-feira (24), Bessa minimizou a situação e disse que há quem duvide da criação do GSI “desde o começo”. “Não vamos extinguir a Casa Militar, mas sim transformar. Isso é tão verdade que a gente vai aproveitar vários integrantes atuais”, destacou.

O parlamentar acrescentou que a ideia é realizar um trabalho de inteligência “mais completo”. “O governo tem que estar sempre à frente de tudo o que está acontecendo na capital da República”.

A Casa Militar é um dos órgãos com status de Secretaria de Estado mais antigo do Distrito Federal. Sua criação oficial é de 28 de setembro de 1970, por meio do Decreto nº 1.460. Desde então, sempre existiu na estrutura do Governo do Distrito Federal.
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