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Polícia Militar Ambiental facilitou a adoção de 250 cães e gatos
Polícia Militar Ambiental facilitou a adoção de 250 cães e gatos
Batalhão criou grupo de WhatsApp para interessados em ficar com animais domésticos vítimas de maus-tratos. O vira-lata Guerreiro é um deles
Duzentos e vinte cães e 30 gatosganharam casa nova com a ajuda do Batalhão da Polícia Militar Ambientaldesde junho deste ano, quando a corporação criou um grupo de WhatsApp para interessados em adotar animais resgatados após denúncias de maus-tratos.
Essas informações chegam aos policiais por meio do telefone (61) 99351-5736, administrador do grupo.
Desde 2017, o número também recebe comunicados de venda ilegal e de pedidos de resgate de bichos selvagens, exóticos ou domésticos.
Devido à quantidade elevada desse tipo de queixas, o batalhão percebeu que poderia fazer mais pelas espécies domésticas apreendidas com o auxílio da tecnologia.
Para entrar no grupo, basta enviar mensagem e pedir para ser adicionado.
O trâmite para a adoção funciona assim:
- A denúncia é recebida — pode ser feita de forma anônima e sem necessidade de comparecer ao batalhão
- Os policiais vão até o local para apurar
- Caso seja identificado o crime, o infrator é responsabilizado, e os bichos são apreendidos
- Após a apreensão, se o animal precisar de cuidados, acionam-se veterinários e protetores voluntários de animais
- Fotos dos cachorros ou gatos são postadas no grupo
- O interessado busca o animal na sede do batalhão, dentro do Parque Ecológico de Águas Claras, e assina um termo de compromisso
Por se tratar de apreensão após crime, é necessário que um juiz determine que o animal não volte para o antigo dono.
O subtenente Wilson José Oliveira ressalta um problema enfrentado pela corporação: quando a apreensão é de cães de raça, o processo para achar novos donos é rápido. Já para os cães sem raça definida (vira-latas), há dificuldade.
(61) 99351-5736Número para entrar no grupo de adoção de animais domésticos vítimas de maus-tratos
Esse é o caso de Guerreiro. Apelidado pelos policiais, o cão está há dois meses no batalhão. Ele foi resgatado muito magro, sem água ou comida, preso embaixo de um caminhão. O dono o usava para “fazer barulho”, caso alguém chegasse perto do veículo, explica Oliveira, ao lembrar do momento da apreensão.
O subtenente acrescenta que não somente danos físicos — como cortes ou feridas abertas — são considerados maus-tratos.
Sancionado em 22 de maio deste ano, o Projeto de Lei nº 717 tipifica também atos que atentem contra a liberdade psicológica, comportamental, fisiológica, sanitária e ambiental dos bichos.
Animais abandonados também contam com ajuda
Animais domésticos abandonados ou perdidos, que não sofreram violência ou situação insalubre, não são resgatados pela Polícia Militar Ambiental por não se tratar de crime.
Ainda assim, pelo mesmo número de celular, os policiais ajudam a divulgar a situação e a achar interessados em adoção
Via
PMDF
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