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CLIPPING DA MARIELLE - 1 ano do crime, o que se conseguiu e o que falta.

1 ANO

Caso parcialmente elucidado em 1 ano, é considerado um bom prazo por especialistas. Quem matou Marielle, ou seja, quem disparou tiros contra ela, está preso e devidamente processado.
Entretanto, investigações aceleraram a partir do momento em que começou uma outra investigação paralela, apurando que haviam forças tentando atrapalhar a investigação principal. Um delegado federal e um ex-agente participavam de um esquema para impedir as investigações. Além disso, a posse de Sérgio Moro e a formação do novo Ministério da Justiça, agora com mais poder e abrangência, também acelerou a investigação do crime principal.

Quem mandou?

Ainda falta descobrir os mandantes do crime. O atirador e o motorista que executaram a vereadora e seu motorista estão demonstrando que pretendem assumir o crime sozinhos, e não querem falar quem é o mandante. O assassino diz que matou apenas por não concordar com ela.

Não foi preconceito!

A investigação mostra que o motivo do crime foi porque Marielle era uma ameaça para os negócios de grilagem de terras na Zona Oeste do Rio, esquema que ela denunciava publicamente. Um crime que já estava sendo planejado desde o final de 2017, portanto antes da intervenção. Ela não foi morta por ser mulher, homo afetiva, negra, ou qualquer outro tipo de preconceito, como dizem alguns que se aproveitam da morte dela para se promover.

117 fuzis

Polícia encontrou 117 fuzis M-16 na casa do amigo do atirador de Marielle e Anderson Gomes, no Méier, na zona norte do Rio. 

Delação

Governador do Rio sugeriu que os presos possam fazer uma delação premiada, pois é de grande importância descobrir os demais envolvidos no crime. Entretanto, acreditamos que os réus não façam acordo de colaboração, pois isso levaria a um enorme risco de morte, por estar apontando para políticos e empresários poderosos, entre outros.

Efetivo

No total, 47 policiais atuam nas investigações sobre o caso Marielle Franco.

PF investigou Polícia Civil

Investigação da morte de Marielle teve troca de delegados e testemunha que mentiu. Logo após o crime, Governo Federal ofereceu ajuda da PF, mas a Polícia Civil recusou essa ajuda. Posteriormente, apurado que havia irregularidades na investigação, PF entrou no caso, e gerou duas frentes de apuração separadas.

Não acabou, mesmo!

Busca e apreensão: hoje cedo (13), polícia fez buscas para cumprir mandados em vários endereços.

PSOL esperneia

A esquerda quer saber quem foram os mandantes no caso Marielle, mas não comentam sobre o caso Adélio Bispo. Quem será o mandante da facada dada pelo afiliado do PSOL?

Muito obrigado pelo apoio de todos os meus leitores. Muita saúde, paz, harmonia e força!

Airton, 13/03/2019, São Paulo, SP.
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1 comentário

  1. Com todo respeito à PC e ao MP do RJ, se as provas com as quais eles pretendem condenar os "SUPOSTOS" autores do homicídio forem aquelas apresentadas no Jornal Nacional de ontem (12/03/2019), qualquer advogado mediano livra os supostos autores.
    As provas são extremamente frágeis, e parece mais com uma satisfação para a opinião pública, especialmente a imprensa e a esquerda.
    Ninguém viu os dois supostos autores; não há digital alguma física ou sinal de que os mesmos estiveram no local do crime; bem como, o carro, um COBALT, que é a única PROVA MATERIAL de algo físico que seguiu o carro da vítima. E, mesmo essa "prova", também não há prova testemunhal ou de vídeo que esse carro realmente esteve no local do crime.
    Agora, vamos ver como eles vão conseguir COLOCAR os dois supostos autores dentro desse carro, se nem o carro conseguem colocar no local do crime?
    Estou argumentando apenas como mero curioso do Direito.
    Já "provas" mais robustas feitas pelas PCs, inclusive aqui no DF, serem "facilmente" serem contestadas e derrubadas no Tribunal do Júri.
    Aqui em Brasília, anos atrás a PCDF indiciou um sujeito por latrocínio, o qual foi condenado baseado nesse indiciamento e, pouco mais de 01 anos depois, a SUPOSTA VÍTIMA foi presa em São Paulo cometendo assalto.

    Em outro ERRO GROTESCO da Polícia do DF, um homem honesto também foi condenado por latrocínio, baseado em IP da PCDF, mas depois de 14 meses foi solto e absolvido, porque constatou-se aberrações na COLETA DE PROVAS. Antes tarde que nunca.

    FONTE: CORREIO BRAZILIENSE de 13/11/2009.
    - ��"Inquérito falho, sentença errada"��

    Eis a parte inicial da matéria:

    Renato Alves
    postado em 13/11/2009 09:22

    "Ausência de perícia. Laudos inconclusivos. Provas nunca encontradas. Depoimentos de testemunhas de defesa ignorados. Depoimentos de acusadores contraditórios. Tortura do réu. Falta de confissão. Em meio a esse cenário, o verdureiro Aldo José Silva Rodrigues acabou condenado a 20 anos de cadeia por um latrocínio (roubo com morte). Passou 14 meses num presídio, onde havia entrado com a saúde perfeita. Saiu desnutrido, surdo e com o intestino inválido. O drama do rapaz, hoje com 28 anos, é maior que o revelado ontem pelo Correio. Maiores também são os erros e as arbitrariedades cometidos, segundo desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT)."

    Continua...

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