PERDÃO
PMDF
VIOLÊNCIA
Por Fabrício Carpinejar
O diabo não precisa existir, gente perversa já realiza o seu trabalho.
O homicídio do menino Rhuan, de 9 anos, pela sua mãe, Rosana, 27 anos, na última sexta-feira (31/5), em Samambaia (DF), é de uma violência demoníaca.
A criança acabou morta pela mãe e pela companheira dela para aliviar gastos financeiros. Seu fim significou, de acordo com a alegação absurda das assassinas, um enxugamento doméstico: uma boca a menos para alimentar.
Ele não teve como se defender. Nenhum menino teria como se defender. Como pode se defender alguém com o tamanho dele, com a idade dele, com a inocência dele, com o olhar dele assustado, sem entender o castigo que nunca terminava?
Rhuan devia se perguntar por dentro: o que eu fiz de errado para merecer isso?
É aquele momento em que o gênero humano perde a salvação como um todo.
Elas esfaquearam o pequeno enquanto dormia, esquartejaram e tentaram queimar.
O escândalo de fumaça mudou o plano do descarte e as duas o colocaram em sua mochila de escola. Imagine: a sua mochila da aula (proibido de frequentar) tornou-se o seu caixão.
Há mães que não poderiam ter filhos. Ela, muito além, não poderia ter nascido.
O menino unicamente sofreu, unicamente viveu para sofrer. Suas dores gritarão pelas paredes por uma porta durante muito tempo ainda.
Não contou com nenhum motivo para sorrir. Não conhecia sequer o respeito, muito menos passou perto do amor.
Ficou nas mãos de torturadoras que se fingiam de família para receber pensão enquanto os parentes do Acre – pai e avós – cobravam notícias.
Serviu de cobaia para maus-tratos
intermitentes e inexplicáveis. Viu o seu pênis ser cortado há cerca de um ano em um procedimento caseiro.
Jamais foi levado ao médico. Era forçado a se vestir de menina. Era forçado a deixar os cabelos compridos. Era forçado a manter relações sexuais com a irmã de criação, de 8 anos.
Era odiado. Era humilhado. Era escravizado. Estava isolado há meia década, longe de qualquer olhar e apoio para soletrar socorro.
Sua agonia aconteceu rápida demais diante da lentidão da Justiça.
Rhuan é sinônimo de perdão. Rhuan perdão, perdão Rhuan. É o que penso sem parar. É o que peço sem parar.
E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
Gênesis 4:9-11
A mesma voz do sangue que clamou ao SENHOR quando Abel morreu e a mesma que clama a morte do Rhuan por favor nos perdoe.
PERDÃO RHUAN! 😭😭😭
Por Fabrício Carpinejar
O diabo não precisa existir, gente perversa já realiza o seu trabalho.
O homicídio do menino Rhuan, de 9 anos, pela sua mãe, Rosana, 27 anos, na última sexta-feira (31/5), em Samambaia (DF), é de uma violência demoníaca.
A criança acabou morta pela mãe e pela companheira dela para aliviar gastos financeiros. Seu fim significou, de acordo com a alegação absurda das assassinas, um enxugamento doméstico: uma boca a menos para alimentar.
Ele não teve como se defender. Nenhum menino teria como se defender. Como pode se defender alguém com o tamanho dele, com a idade dele, com a inocência dele, com o olhar dele assustado, sem entender o castigo que nunca terminava?
Rhuan devia se perguntar por dentro: o que eu fiz de errado para merecer isso?
É aquele momento em que o gênero humano perde a salvação como um todo.
Elas esfaquearam o pequeno enquanto dormia, esquartejaram e tentaram queimar.
O escândalo de fumaça mudou o plano do descarte e as duas o colocaram em sua mochila de escola. Imagine: a sua mochila da aula (proibido de frequentar) tornou-se o seu caixão.
Há mães que não poderiam ter filhos. Ela, muito além, não poderia ter nascido.
O menino unicamente sofreu, unicamente viveu para sofrer. Suas dores gritarão pelas paredes por uma porta durante muito tempo ainda.
Não contou com nenhum motivo para sorrir. Não conhecia sequer o respeito, muito menos passou perto do amor.
Ficou nas mãos de torturadoras que se fingiam de família para receber pensão enquanto os parentes do Acre – pai e avós – cobravam notícias.
Serviu de cobaia para maus-tratos
intermitentes e inexplicáveis. Viu o seu pênis ser cortado há cerca de um ano em um procedimento caseiro.
Jamais foi levado ao médico. Era forçado a se vestir de menina. Era forçado a deixar os cabelos compridos. Era forçado a manter relações sexuais com a irmã de criação, de 8 anos.
Era odiado. Era humilhado. Era escravizado. Estava isolado há meia década, longe de qualquer olhar e apoio para soletrar socorro.
Sua agonia aconteceu rápida demais diante da lentidão da Justiça.
Rhuan é sinônimo de perdão. Rhuan perdão, perdão Rhuan. É o que penso sem parar. É o que peço sem parar.
E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
Gênesis 4:9-11
A mesma voz do sangue que clamou ao SENHOR quando Abel morreu e a mesma que clama a morte do Rhuan por favor nos perdoe.
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1 comentário
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BELÍSSIMA E SENSÍVEL HOMENAGEM !!
ResponderExcluirSÓ LAMENTO QUE EU NÃO ESTAVA POR PERTO PARA LIBERTAR ESSA CRIANÇA E APRESENTAR A ELA O QUE SERIA O AMOR !! ONDE ESTAVAM TODOS AO REDOR DOS MONSTROS E QUE NÃO PERCEBERAM TAMANHA COVARDIA E BRUTALIDADE ?? O CONSELHO TUTELAR HAVIA SIDO INFORMADO MAS NÃO FEZ NADA !!