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(foto: Facebook/ reprodução )
Bolsonaro diz que dará indulto a “policiais presos injustamente”
A assinatura do documento seria feita "com caneta Compactor porque a Bic é francesa"
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira (29/8), que indultos de fim de ano serão dados a “policiais presos injustamente”, que teriam sido condenados por “pressão da mídia”.
“Vou escolher alguns caras, colegas policiais que estão presos injustamente pelo Brasil. Todos por pressão da mídia. Presos por pressão da mídia”, disse.“Espero que o pessoal me abasteça de nomes, para a gente analisar. E esses sim botar na rua”, finalizou o presidente.
A assinatura do documento seria feita “com caneta Compactor porque a Bic é francesa”, falou rindo o presidente em live transmitida pelo Facebook, ao sugerir um boicote à França.
Retaguarda jurídica
Bolsonaro voltou a falar de um um projeto que vai garantir “retaguarda jurídica” para agentes de segurança, que está em discussão no Ministério da Segurança Pública e no Ministério da Defesa. Segundo o presidente, o projeto ainda não foi levado ao Congresso porque a prioridade é o pacote anticrime do ministro Sergio Moro.
“Alguns estão me atacando aí, dizendo que é um projeto ‘carta branca para matar’. Para esse idiota, esse imbecil aí… é carta branca para o policial não morrer”, afirmou.
Ao falar sobre legítima defesa, tratada no pacote de Moro, Bolsonaro defendeu mais uma vez o cunhado da apresentadora Ana Hickmann, que matou a tiros um homem que a fez refém em um hotel em Belo Horizonte (MG).
“Ele tinha que dar 30 tiros e ganhar uma medalha de ouro, 20 de prata e 10 de bronze”, disparou o presidente. “O Ministério Público de Minas Gerais recorre, e ele está vivendo esse inferno, pode ser condenado. É inacreditável não se ter arquivado esse processo há muito tempo. Que zelo é esse do MP?”, questionou.
Entenda o Problema com a França
O presidente ainda chamou o dinheiro oferecido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para combater incêndios na Amazônia de “esmola”. “O Brasil vale muito mais do que 20 milhões de dólares”, afirmou. “O Macron me acusou de mentiroso, colocou em jogo a nossa soberania sobre a Amazônia”, completou.
A tensão entre os dois países começou quando o presidente francês, Emmanuel Macron, criticou a forma como Bolsonaro está lidando com as queimadas na Amazônia. Depois de o presidente brasileiro ofender a primeira-dama francesa com um comentário em uma rede social, Macron declarou que “espera que brasileiros tenham presidente à altura do cargo”. Com isso, Bolsonaro disse que só aceitaria o dinheiro francês com um pedido de desculpas de Macron.
Bolsonaro ainda disse que verbas que vêm de outros países acabam indo para ONGs, e que na opinião dele, “o problema não é desmatar é desmamar esse pessoal”.
Com informações do Jornal Correio Braziliense e Portal Metrópoles
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