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Mesmo com acertos reajuste não passará de 30%, diz o Secretário

(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press )


Em entrevista ao correio braziliense o secretário de segurança fez as seguintes afirmações. Confira os trechos em destaque:


Neste primeiro ano, quais foram as principais dificuldades e os gargalos da gestão?

O primeiro foi fazer as pessoas entenderem as instituições e os atores da segurança pública que  precisavam trabalhar de forma integrada, mostrar que não existe essa coisa de cada um faz o seu e acabou. Isso foi muito difícil. É uma cultura muito arraigada aqui no DF, nas forças. Acho que estamos vencendo isso, e as pessoas estão entendendo que as polícias precisam se unir, que o Corpo de Bombeiros precisa estar junto, o Detran também.

Como está a questão dos reajustes para a Polícia Civil e para os militares? Houve reclamação dos militares sobre a proposta apresentada...

A questão do reajuste é muito difícil. Os valores são muito altos, e o DF está em crise. O governador tinha o compromisso de campanha, e nós conseguimos fechar isso. Nós também vivemos um momento antagônico na questão do aumento, porque queremos dar a reposição salarial. Sobre as reclamações, o governo fez a reforma da Previdência e, agora, está fazendo a reforma dos militares, que aumenta as alíquotas. Então, na hora de realizar o acerto na primeira parcela, com as novas alíquotas, o salário acaba diminuindo muito. Mas o GDF está fazendo sacrifício enorme para tentar atender a demanda. Um aumento de 30% é complicado.

Esses números finais dos militares ainda estão em ajuste?

Nós tivemos uma reunião para tratar isso nos últimos dias. Eu acho que até semana que vem estará resolvido.

Também haverá dificuldade para aprovar no Congresso. Como fazer para passar lá?

Está sendo montada uma estratégia interessante. Precisaremos muito do apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado. Davi Alcolumbre. A bancada do DF também se comprometeu a ajudar.

Há alguns projetos contestando o Fundo Constitucional no Congresso. Qualquer mudança teria impacto muito grande para a segurança pública do DF. Como o senhor vê essa possibilidade?

Eu vejo esse impacto além da segurança pública, mas para todo o Distrito Federal. Eu digo sem medo de errar: se isso acontecer, o DF quebra. O DF não se estrutura mais sem o Fundo Constitucional, porque as contas estão todas estruturadas contando com ele.

Entrevista completa disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/12/08/interna_cidadesdf,812384/mortes-violentas-no-df-caem-12-7-em-2019-feminicidio-e-desafio.shtml
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