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Iniciativa de colégios cívicos-militares do DF é referência para modelo federal

Educadores do Pará e Rio Grande do Norte conhecem o projeto


Os representantes vieram a Brasília para um encontro no ministério sobre a implementação do programa nos estados. Foto: Maurício Araújo/SSP
Representantes da Associação de Pais e Alunos do estado do Rio Grande do Norte e do Conselho Estadual de Educação do Pará conheceram, na manhã desta quarta-feira (22), os detalhes do projeto de Gestão Compartilhada dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal (CCMDF). O modelo do DF é pioneiro no país e será utilizado como base do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (Pecim/MEC). Os representantes vieram a Brasília para um encontro no ministério sobre a implementação do Pecim nos estados.

De acordo com o coronel Alexandre Lima Ferro, titular da Subsecretaria das Escolas de Gestão Compartilhada (Segecom), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), o DF é referência para a iniciativa do MEC. “Participamos de várias reuniões no MEC e o retorno foi muito positivo. Em alguns estados já existem colégios com gestão militar, porém o nosso se diferencia pela gestão conjunta com a Secretaria de Educação e pelo diálogo com todos os atores envolvidos no processo, como pais, alunos, professores e representantes dos sindicatos”.

Para a professora e secretária da Associação de Pais e Alunos das Escolas Públicas e Particulares do Rio Grande do Norte, Erika Sena, a implementação do modelo na escola municipal Veríssimo de Melo, no bairro de Felipe Camarão, em Natal, será feito com muito diálogo. “Conhecer a forma de gestão no DF, já discutida e em processo de consolidação, é muito importante para que as comunidades escolares dos outros estados entendam o Pecim e conheçam os benefícios do projeto na formação dos jovens, principalmente os mais vulneráveis”.

A participação dos pais de alunos na implementação das escolas cívico-militares no DF foi muito importante para que a proposta desse certo, ressaltou o coronel Lima Ferro. “Quando iniciamos o projeto piloto, que eram quatro escolas, os pais foram os primeiros a apoiar a iniciativa. Os professores vieram em seguida”, explicou. O coronel destacou, ainda, que a eficiência do modelo e os benefícios imediatos na vida dos alunos, principalmente na segurança, alavancaram o projeto no DF.

Escolha dos colégios

No Distrito Federal a escolha dos colégios é feita, inicialmente, pelo cálculo do Índice de Vulnerabilidade Escolar (IVE), que analisa dados como índices do Ideb, taxa média de reprovação e o índice de abandono escolar de cada unidade de ensino, assim como taxas de violência na região. Além desses índices, é feita também uma consulta à comunidade escolar, para saber se ela é favorável ou não à implementação da Gestão Compartilhada.

O DF possui hoje nove colégios de gestão compartilhada e outros três em processo de implementação, dois deles por meio do Pecim. A meta do governo do DF é implementar dez unidades deste tipo por ano, totalizando 40 ao fim de 2022. O objetivo é, entre outros, o de criar um ambiente seguro e propício ao aprendizado e à construção do conhecimento.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública
Fonte: Agência Brasília
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