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Argentinos saem às ruas contra o socialismo


Lucas Ribeiro


Houve manifestações em todo o país após a expropriação de companhia exportadora

Multidões se manifestaram em toda a Argentina no último final de semana. Os lemas eram diversos, entre eles: pátria, liberdade, república e divisão de poderes, segundo o jornal argentino Página 12. O grande motivo das manifestações foi a expropriação da empresa agroexportador Vicentin. Foram ouvidos gritos e cartazes contra o comunismo e contra a venezuelização do país.

Os movimentos são liderados por produtores agropecuários, mas com forte presença de outros setores da sociedade civil argentina. Houve concentrações, marchas a pé, carreatas de carros em 70 distritos dos mais diversos estados como: Santa Fé, Buenos Aires, Córdoba, Chaco, Corrientes, Entre Rios, Tucumán, Salta, Mendonza, La Pampa entre outros. Os protestos ocorreram no Dia da Bandeira (20 de junho).

O público estava usando as máscaras de proteção nos protestos. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como: “Hoje é Vicentin, amanhã é você!” ou “Chavistas filhos da puta, a Argentina será sua tumba”.
A Argentina está aplicando uma quarentena bem rígida. Ainda que no momento os números de mortes da pandemia não sejam altos, as perspectivas de recessão econômica são avassaladoras. A expectativa é que a economia da Argentina caia 11,5% neste ano segundo o INDEC (Instituto Nacional de Estatística e Censo). A pior recessão do Brasil foi em 2016 no governo Dilma, quando caímos 3,6%. Com esses números não é difícil imaginar o nível da crise que se aproxima de nosso vizinho...
Fonte: Brasil sem Medo
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