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Responsáveis pela gestão da epidemia, governadores e prefeitos tentam agora transferir para Bolsonaro ônus de 35 mil mortes


Em meados de abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu por unanimidade, que governadores e prefeitos têm poderes para baixar medidas restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios. O STF decidiu na ocasião que, ao invés do Governo Federal, apenas governadores e prefeitos podem determinar temporariamente o isolamento, a quarentena, o fechamento do comércio e a restrição de locomoção por portos e rodovias. Desde então, governadores e prefeitos passaram a pressionar o Governo Federal pela liberação de recursos bilionários pra a gestão da epidemia.
Fracasso da quarentena
Agora, diante do fracasso da quarentena e de outras restrições às atividades dos cidadãos, e da economia que não conseguiram conter as mortes por coronavírus, muitos governadores e prefeitos ensaiam a narrativa de culpar o presidente Jair Bolsonaro pelas mais de 35 mil mortes até aqui registradas.
Rio Grande do Sul criou modelo eficiente
Um dos raros casos em que esta narrativa não vem sendo aplicada, acontece no Rio Grande do Sul, onde o governador tucano Eduardo Leite, embora alinhado partidariamente ao governador paulista João Dória, conseguiu desenvolver um modelo bem sucedido para administrar a epidemia. No Rio Grande do Sul, o modelo de distanciamento social controlado permitiu a abertura das atividades econômicas e já prepara o Estado para o retorno das atividades do ensino. Apronta o portal O SUL
Ministro Celso de Mello carimba sua falta de isenção
Reiterando a sua falta de isenção para julgar atos do governo, o ministro do STF Celso de Mello – que deixa a Côrte dentro de 5 meses, por atingir a idade limite de 75 anos – compartilhou no final de semana, artigo do jornal britânico Financial Times, que faz uma análise crítica do governo do presidente Jair Bolsonaro.
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