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(Reprodução/Datafolha)
Bolsonaro tem a melhor aprovação popular desde que assumiu, revela Datafolha
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Bolsonaro tem a melhor aprovação popular desde que assumiu e rejeição ao governo cai significativamente. Auxílio emergencial de R$ 600 (que pela proposta do governo seria de R$ 200) virou bolsa popularidade do capitão
A aprovação do presidente Jair Bolsonaro bateu recorde em julho, atingindo 37%, mostrou o Instituto Datafolha nesta sexta-feira (14). A queda na rejeição também foi ampla, caindo dos 44% para 34% no mesmo período.
Segundo o Datafolha, a quantidade de pessoas que aprovavam o governo em junho era de 32%. Já aqueles que consideram o governo regular são 27% – contra 23% no mês anterior.
Conforme a pesquisa, a melhora da avaliação vem no momento em que houve a ampliação do auxílio emergencial para as pessoas que perderam renda por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A melhora na avaliação do governo ocorreu por conta de boa parte da parcela mais pobre da população que passou a apoiar o presidente.
O cenário positivo também coincide com a mudança de tom de Bolsonaro no embate com os demais poderes, adotando uma postura menos polêmica contra o judiciário e o legislativo.
O auxílio emergencial de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso Nacional sem a aprovação do governo Bolsonaro, que havia sugerido o valor de R$ 200. No entanto, a pesquisa mostra que o povo acabou associando o auxílio ao governo.
A aprovação do presidente continua alta entre os homens – 42% consideram o governo ótimo/bom -, entre quem tem entre 35 e 44 anos (45%) e entre moradores das regiões sul, centro-oeste e norte (42%). A maior parcela que aprova o governo são empresários (58%).
Já a avaliação de que o governo é ruim/péssimo é maior entre as mulheres (39%), entre pretos (48%) e entre quem tem ensino superior e quem ganha mais de 10 salários mínimos (47% em ambas as categorias).
A maior rejeição ocorre entre os estudantes (56%). Na comparação com os ex-presidentes desde a redemocratização, no entanto, Bolsonaro mantém a segunda pior rejeição – só à frente de Fernando Collor de Mello, que durante a mesma fase de governo tinha 41% de reprovação.
A pesquisa ouviu 2.065 pessoas entre os dias 11 e 12 de agosto, sendo que a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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