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Izalci Lucas (PSDB-DF) usa o "palanque esdrúxulo" da CPI para a promoção pessoal

Foto: Reprodução TV Senado

 Mesmo sem ser membro efetivo  e sem direito a voto, dentro da CPI da Covid, criada pelo Senado para investigar supostos omissões do governo federal no combate a pandemia no país, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) usa o espaço para a promoção pessoal em torno de sua candidatura ao governo do DF nas eleições do próximo ano. 

Até esta terça-feira (18), já havia sido protocolados cerca de 567 requerimentos na CPI da Covid.

Entre a montanha de pedidos, o suposto requerimento anunciado por Izalci Lucas,  não consta na lista de requerimentos publicados na página da CPI do portal do Senado.

O pedido "fantasma" do  senador, que tenta usar a CPI como palanque político em busca de holofotes como candidato a governador do Distrito Federal, provavelmente não será visível aos olhos, do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM).

O  senador do DF não é membro efetivo e nem suplente da Comissão Parlamentar de Inquérito. 

Ao pegar a carona da CPI para turbinar o seu projeto político de 2022,  Izalci vai à contramão da posição firme do presidente Omar Azi que já disse:  "Não aceito que façam da CPI um palanque político ou palco para radicalizações ideológicas".

Ademais,  o senador que pede investigação de supostos descaminhos, ocorridos na pasta da saúde do governo Ibaneis Rocha, é o mesmo que ainda não conseguiu se livrar de acusações feitas pelo MPF, no âmbito do Inquérito.344 ainda tramita no Supremo Tribunal Federal.

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