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Pesquisa Quaest traz Ibaneis Rocha reeleito nas eleições de 2022





O Correio Braziliense divulgou, neste domingo (17), parte da pesquisa encomendada ao Instituto Quaest, realizada entre os dias 11 e 14 de julho, registrada na Justiça Eleitoral sob os números DF-08227/2022 e BR04749/2022, em que foram entrevistadas 1.500 pessoas.

Se as eleições fossem hoje, o governador pré-candidato à reeleição, Ibaneis Rocha venceria José Roberto Arruda do PL num eventual segundo turno. Mais que isso, venceria qualquer nome que eventualmente chegasse lá. A pesquisa trouxe informações também em relação aos partidos políticos que militam no DF. A rejeição do brasiliense ao partido dos trabalhadores-PT, chega a 42%.


O concorrente de Ibaneis Rocha nas eleições de 2022, pode não ser candidato a governador, já que, no Partido Liberal, a chapa majoritária teria restrições de ser composta pelo casal Flávia e Arruda. Para o Senado Federal, a única vaga disponível nesta eleição, poderá ser facilmente ocupada pela esposa de Arruda, deputada federal, que aparece na pesquisa ocupando com folga o primeiro lugar, com 36%, seguida da adversária Damares Alves com 9%. Flávia Arruda, até o momento, não abriu mão da candidatura para o senado, para concorrer à reeleição.

Condenado por improbidade administrativa, Arruda é candidato seguro por uma liminar, mas como outros políticos, aguarda o julgamento da retroatividade da lei de improbidade administrativa, no dia 03 de agosto, no Supremo Tribunal Federal.

José Roberto Arruda teve sempre uma carreira política complicada, com histórico que não favorece eleitores jovens que pensam na nova política. Como senador, Arruda não concluiu o mandato porque teve que renunciar, como governador foi preso e, de acordo com auditoria feita pela Controladoria Geral da União, teria desviado, em seu governo, aproximadamente 100 milhões de reais de recursos federais, após ganhar a eleição no primeiro turno em 2006. O famoso escândalo Mensalão do DEM envolveu políticos importantes do DF como o ex-vice-governador Paulo Octávio e deputados distritais que foram cassados na época.

Sendo aprovada a retroatividade da Lei de improbidade administrativa, condenações deixarão de existir. Caberá ao eleitor do DF e do Brasil, julgar os prejuízos que o político beneficiado pela retroatividade da lei deixou durante sua gestão.


*Matéria do Blog 
Cris Oliveira
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