Colesterol: o que isso quer dizer?
Em alguns casos, ele pode trazer inúmeros riscos para a saúde. Entenda como controlar
Colesterol: o que isso quer dizer?
Em alguns casos, ele pode trazer inúmeros riscos para a saúde. Entenda como controlar
Agosto é um mês marcado pelo Dia Nacional da Prevenção e Controle do Colesterol – 08 de agosto. A data foi estabelecida no Brasil com o intuito de conscientizar sobre os riscos da hipercolesterolemia (colesterol elevado) e, assim, contribuir para a redução das doenças cardiovasculares que, no Brasil, estão entre as principais causas de mortalidade. E essas condições não estão aí à toa: elas estão diretamente relacionadas a um tipo específico de colesterol. Ficou na dúvida? Entenda agora!
Amplamente visto como algo ruim, o colesterol desempenha funções em nosso organismo Ele faz parte da estrutura das células do organismo e é importante para a produção de alguns hormônios e de vitaminas. Além disso, o colesterol forma ácidos biliares, que são substâncias que atuam na digestão. Ou seja, ele exerce um trabalho importante no funcionamento do organismo.
Mas quando ele fica perigoso? O colesterol passa a ser um problema quando existe o excesso da partícula LDL–colesterol (conhecida popularmente como colesterol ruim) no organismo e do tipo de gordura ingerida. Para se manter longe desse colesterol, o ideal é ter uma alimentação saudável, baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, sem excessos de gorduras saturadas (originadas da gordura de produtos animais) e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
Os diferentes tipos de colesterol: LDL x HDL
A composição do colesterol é uma só, o que muda é o seu meio de transporte, ou seja: a lipoproteína (partícula) à qual está associado. Ela pode ser de alta ou de baixa densidade, dependendo da composição, com funções diferentes.
Colesterol LDL: o colesterol combinado às lipoproteínas de baixa densidade é chamado de LDL. Em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que aumentam o risco de obstrução e consequentemente, de infarto e acidente vascular cerebral. Por isso, o LDL é conhecido como “colesterol ruim” e seu nível deve ser mantido baixo.
A principal consequência do excesso docolesterol LDL, e consequentemente da obstrução das artérias, é o aumento do risco de doenças cardiovasculares como: infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (mais conhecido como derrame).
Colesterol HDL: conhecido por ser quem “tira” o colesterol das células para ser eliminado, são lipoproteínas de alta densidade que, quando combinadas ao colesterol, são chamadas de HDL. Ele ajuda a evitar a obstrução das artérias, sendo conhecido como “colesterol bom” e seu nível deve ser mantido alto.
Quais as situações que podem aumentar o “colesterol ruim”?
História familiar: O aumento do colesterol LDL pode ter origem genética. Nesse caso, o tratamento consiste em orientações sobre comportamentos saudáveis e acompanhamento regular por sua equipe de saúde.
Comportamento sedentário: A prática regular de atividade física ajuda a reduzir o colesterol LDL.
Alimentação inadequada: Uma alimentação rica em alimentos ultraprocessados que também podem ser fontes de gorduras saturadas, e o baixo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, são fatores atrelados ao aumento do colesterol. .
Comorbidades: Condições como a obesidade, o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica, quando não controladas, podem levar ao aumento do colesterol.
Tabagismo: O hábito de fumar pode resultar em menores níveis de HDL (colesterol bom) e níveis mais elevados de LDL (colesterol ruim). Com isso, aumentam o risco de formação de placas e obstrução das artérias.
Quais são os sintomas e como tratar?
A hipercolesterolemia, popularmente conhecida como colesterol alto, e a dislipidemia, condição relacionada ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos, podem ser detectadas por exames de rotina. A manifestação de sintomas não é comum, ocorrendo em quadros mais avançados e de acordo com o local em que ocorre o estreitamento das artérias por formação de placas.
Em casos mais avançados pode ocorrer dor ou desconforto no peito, quando o coração não está recebendo sangue e, consequentemente, oxigênio suficiente, e falta de ar e fadiga quando é realizado esforço físico . Em outros casos pode ocorrer dores nas pernas ao caminhar, que melhoram com o repouso, e insuficiência arterial periférica nos membros inferiores. Queda de pelos nas pernas, pele fria e palidez nos dedos podem indicar comprometimento das artérias que irrigam esses locais.
O tratamento envolve a adoção de hábitos saudáveis, que passa por uma alimentação baseada em alimentos in natura e minimamente processados, a prática regular de atividade física e o uso de medicamentos. Em situações mais graves, de obstrução vascular significativa, o tratamento pode ser até cirúrgico.
É bom lembrar que a hipercolesterolemia não ocorre somente em pessoas com excesso de peso. As pessoas com peso adequado também podem desenvolver colesterol alto , tanto por origem genética quanto por adoção de hábitos ruins. Independente do peso, a adoção de hábitos de vida inadequados trazem consequências negativas para a saúde.
Agosto é um mês marcado pelo Dia Nacional da Prevenção e Controle do Colesterol – 08 de agosto. A data foi estabelecida no Brasil com o intuito de conscientizar sobre os riscos da hipercolesterolemia (colesterol elevado) e, assim, contribuir para a redução das doenças cardiovasculares que, no Brasil, estão entre as principais causas de mortalidade. E essas condições não estão aí à toa: elas estão diretamente relacionadas a um tipo específico de colesterol. Ficou na dúvida? Entenda agora!
Amplamente visto como algo ruim, o colesterol desempenha funções em nosso organismo Ele faz parte da estrutura das células do organismo e é importante para a produção de alguns hormônios e de vitaminas. Além disso, o colesterol forma ácidos biliares, que são substâncias que atuam na digestão. Ou seja, ele exerce um trabalho importante no funcionamento do organismo.
Mas quando ele fica perigoso? O colesterol passa a ser um problema quando existe o excesso da partícula LDL–colesterol (conhecida popularmente como colesterol ruim) no organismo e do tipo de gordura ingerida. Para se manter longe desse colesterol, o ideal é ter uma alimentação saudável, baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, sem excessos de gorduras saturadas (originadas da gordura de produtos animais) e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
Os diferentes tipos de colesterol: LDL x HDL
A composição do colesterol é uma só, o que muda é o seu meio de transporte, ou seja: a lipoproteína (partícula) à qual está associado. Ela pode ser de alta ou de baixa densidade, dependendo da composição, com funções diferentes.
Colesterol LDL: o colesterol combinado às lipoproteínas de baixa densidade é chamado de LDL. Em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que aumentam o risco de obstrução e consequentemente, de infarto e acidente vascular cerebral. Por isso, o LDL é conhecido como “colesterol ruim” e seu nível deve ser mantido baixo.
A principal consequência do excesso docolesterol LDL, e consequentemente da obstrução das artérias, é o aumento do risco de doenças cardiovasculares como: infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (mais conhecido como derrame).
Colesterol HDL: conhecido por ser quem “tira” o colesterol das células para ser eliminado, são lipoproteínas de alta densidade que, quando combinadas ao colesterol, são chamadas de HDL. Ele ajuda a evitar a obstrução das artérias, sendo conhecido como “colesterol bom” e seu nível deve ser mantido alto.
Quais as situações que podem aumentar o “colesterol ruim”?
História familiar: O aumento do colesterol LDL pode ter origem genética. Nesse caso, o tratamento consiste em orientações sobre comportamentos saudáveis e acompanhamento regular por sua equipe de saúde.
Comportamento sedentário: A prática regular de atividade física ajuda a reduzir o colesterol LDL.
Alimentação inadequada: Uma alimentação rica em alimentos ultraprocessados que também podem ser fontes de gorduras saturadas, e o baixo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, são fatores atrelados ao aumento do colesterol. .
Comorbidades: Condições como a obesidade, o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica, quando não controladas, podem levar ao aumento do colesterol.
Tabagismo: O hábito de fumar pode resultar em menores níveis de HDL (colesterol bom) e níveis mais elevados de LDL (colesterol ruim). Com isso, aumentam o risco de formação de placas e obstrução das artérias.
Quais são os sintomas e como tratar?
A hipercolesterolemia, popularmente conhecida como colesterol alto, e a dislipidemia, condição relacionada ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos, podem ser detectadas por exames de rotina. A manifestação de sintomas não é comum, ocorrendo em quadros mais avançados e de acordo com o local em que ocorre o estreitamento das artérias por formação de placas.
Em casos mais avançados pode ocorrer dor ou desconforto no peito, quando o coração não está recebendo sangue e, consequentemente, oxigênio suficiente, e falta de ar e fadiga quando é realizado esforço físico . Em outros casos pode ocorrer dores nas pernas ao caminhar, que melhoram com o repouso, e insuficiência arterial periférica nos membros inferiores. Queda de pelos nas pernas, pele fria e palidez nos dedos podem indicar comprometimento das artérias que irrigam esses locais.
O tratamento envolve a adoção de hábitos saudáveis, que passa por uma alimentação baseada em alimentos in natura e minimamente processados, a prática regular de atividade física e o uso de medicamentos. Em situações mais graves, de obstrução vascular significativa, o tratamento pode ser até cirúrgico.
É bom lembrar que a hipercolesterolemia não ocorre somente em pessoas com excesso de peso. As pessoas com peso adequado também podem desenvolver colesterol alto , tanto por origem genética quanto por adoção de hábitos ruins. Independente do peso, a adoção de hábitos de vida inadequados trazem consequências negativas para a saúde.
Fonte: Ministério da Saúde
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