24 C
pt-BR

Lula quer acabar com o programa, mas estados resistem



Reprodução - YouTube/Dep. Fed. Tenente-Coronel Zucco

Nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, o Ministério da Educação (MEC) cadastrou 215 escolas cívico-militares espalhadas em todas as unidades da federação, com investimentos de cerca de R$ 105 milhões.

Havia, ainda. pelo menos mais 300 municípios na fila, mas veio a pandemia, com o fechamento das escolas e a implementação temporária das aulas online que durou quase dois anos.

Desde janeiro deste ano, se depender do novo governo federal, o número ficará estagnado e será, paulatinamente, reduzido, até a extinção desse modelo. Isso porque, assim que o ex-presidiário Lula assumiu o Palácio do Planalto, deu a ordem para o novo ministro da educação Camilo Santana, encerrar o programa.

Mas o que se vê, na prática, é a continuidade e até mesmo a expansão das escolas cívico-militares, por decisão dos próprios governos estaduais, com base em análise de resultados que se mostraram extremamente positivos.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a Escola Estadual de Ensino Médio Cívico-Militar Nossa Senhora Aparecida, em Tramandaí/RS, é um exemplo de um projeto de excelência que deu certo. Nesta sexta-feira (3) foram entregues os uniformes para os jovens estudantes da cidade (ver vídeo ao final da matéria).

O deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos/RS) fez questão de acompanhar e participar do evento, ressaltando que o projeto simboliza a busca por uma educação de qualidade, que promova valores como disciplina, respeito, responsabilidade e patriotismo em nossos jovens.
“A educação é a chave para um futuro melhor e estamos comprometidos em investir nessa área para que nossas crianças possam se desenvolver plenamente como cidadãos conscientes e preparados para enfrentar os desafios do mundo atual”, disse Zucco,

Zucco é autor da lei estadual que permitiu colocar em prática o programa, estabelecendo os convênios com as instituições militares para a implantação das escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul, independentemente das determinações do poder executivo federal. Assim, no estado gaúcho, o programa está garantido e se expandindo.

Reprodução - YouTube/Dep. Fed. Tenente-Coronel Zucco

A implantação do sistema, apesar de assustar os esquerdistas mais sensíveis, não exige qualquer mudança radical. A principal delas é a introdução de militares da reserva, policiais militares e bombeiros, que passam a atuar conjuntamente na administração da escola, com foco na organização e disciplina dos alunos.

Em alguns casos, apenas um militar participa do dia-a-dia da escola, que continua sob responsabilidade das secretarias de Educação, inclusive no currículo escolar.

Uniformes ou ‘fardas’ se tornam obrigatórios (entregues gratuitamente pelo poder público), bem como o respeito aos professores e aos símbolos nacionais. O Hino Nacional Brasileiro é cantado pelos estudantes, todos os dias, antes do início das aulas, com o hasteamento da bandeira.

Como era de se esperar, os alunos passaram a focar exclusivamente no aprendizado, o motivo da existência das escolas e os resultados da ‘política bolsonarista de educação’ superaram todas as expectativas.
Reprodução - YouTube/Dep. Fed. Tenente-Coronel Zucco

Apesar do PT ser majoritariamente contra o modelo, a maioria do parlamento é favorável à continuidade, incluindo aí deputados, senadores e até governadores de esquerda, a maioria concentrada no Nordeste.

No Distrito Federal, onde os projetos que dão certo costumam ser utilizados como modelo para as regiões ‘da metade de cima do país’, são 17 unidades, mas o governador Ibaneis Rocha avisou (antes de ser afastado do cargo por ordem do STF) que o objetivo é transformar a maioria das 650 escolas públicas locais, em cívico-militares.

Mais um legado de Bolsonaro que o governo petista tenta enterrar, mas terá que engolir.

Postagens mais antigas
Postagens mais recentes

Postar um comentário