POLÍTICA
Senador negou que vai renunciar ao cargo
EDILSON SALGUEIRO
'Isso é totalmente fake', disse Moro | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Sergio Moro (União-PR) desmentiu os boatos de que renunciaria ao cargo, na tentativa de antecipar eventual cassação de seu mandato. “Isso é totalmente fake”, disse o parlamentar a Oeste. Segundo o colunista Daniel Cesar, do portal IG, Moro teria procurado amigos e aliados que moram nos Estados Unidos para buscar emprego. Isso garantiria sua permanência naquele país. O ex-juiz negou.
Moro não vai fugir
Senador negou que vai renunciar ao cargo
EDILSON SALGUEIRO
'Isso é totalmente fake', disse Moro | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Sergio Moro (União-PR) desmentiu os boatos de que renunciaria ao cargo, na tentativa de antecipar eventual cassação de seu mandato. “Isso é totalmente fake”, disse o parlamentar a Oeste. Segundo o colunista Daniel Cesar, do portal IG, Moro teria procurado amigos e aliados que moram nos Estados Unidos para buscar emprego. Isso garantiria sua permanência naquele país. O ex-juiz negou.
Moro é o próximo?
O boato ocorre na esteira da cassação do mandato do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Realizado na noite de terça-feira 16, o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve como relator o ministro Benedito Gonçalves.
A Justiça Eleitoral decidiu que os votos de Dallagnol devem ser distribuídos entre os demais candidatos a deputado federal pelo Podemos do Paraná. Nas eleições de 2022, o ex-procurador da República e ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba foi o mais bem votado na disputa pelo cargo no Estado do Sul. Ele recebeu quase 345 mil votos — o equivalente a 5,6%.
Moro se manifestou logo depois da decisão do TSE. “É com muita tristeza que recebo a informação da cassação do mandato de deputado federal do Deltan Dallagnol”, disse o senador. “Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política, que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil.”
“À margem da ordem jurídica”
O ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou que a decisão do TSE de cassar o mandato de Dallagnol foi tomada “à margem da ordem jurídica”. Ele disse que ficou perplexo quando ficou sabendo que o ex-procurador da República não respondia a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), como exige a Lei da Inelegibilidade (Lei Complementar 64/1990).
“Fiquei perplexo porque soube vendo o noticiário que sequer PAD havia”, disse à Folha de S.Paulo. “Foi uma interpretação à margem da ordem jurídica”, acrescentou Marco Aurélio. Para o ex-ministro, “enterraram a Lava Jato e agora estão querendo enterrar os que protagonizaram” a operação.
Créditos: Revista Oeste
O boato ocorre na esteira da cassação do mandato do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Realizado na noite de terça-feira 16, o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve como relator o ministro Benedito Gonçalves.
A Justiça Eleitoral decidiu que os votos de Dallagnol devem ser distribuídos entre os demais candidatos a deputado federal pelo Podemos do Paraná. Nas eleições de 2022, o ex-procurador da República e ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba foi o mais bem votado na disputa pelo cargo no Estado do Sul. Ele recebeu quase 345 mil votos — o equivalente a 5,6%.
Moro se manifestou logo depois da decisão do TSE. “É com muita tristeza que recebo a informação da cassação do mandato de deputado federal do Deltan Dallagnol”, disse o senador. “Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política, que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil.”
“À margem da ordem jurídica”
O ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou que a decisão do TSE de cassar o mandato de Dallagnol foi tomada “à margem da ordem jurídica”. Ele disse que ficou perplexo quando ficou sabendo que o ex-procurador da República não respondia a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), como exige a Lei da Inelegibilidade (Lei Complementar 64/1990).
“Fiquei perplexo porque soube vendo o noticiário que sequer PAD havia”, disse à Folha de S.Paulo. “Foi uma interpretação à margem da ordem jurídica”, acrescentou Marco Aurélio. Para o ex-ministro, “enterraram a Lava Jato e agora estão querendo enterrar os que protagonizaram” a operação.
Créditos: Revista Oeste
Via
POLÍTICA
Postar um comentário
ATENÇÃO!!!! COMENTÁRIOS LIBERADOS!!!! MAS...O BLOG não se responsabiliza por comentários que contenham ataques pessoais e ou ofensas a pessoas físicas, jurídicas ou conteúdo que possa por ventura ser interpretado, pelos órgãos de correição, como transgressão da disciplina, crime militar ou comum. Neste espaço não é permitido a discussão de temas militares, por conta da legislação castrense. Na medida do possível o administrador do BLOG irá moderar os comentários que julgar necessário.