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A CPI do sequestro brasileiro

Por
Gustavo Castañon



Uma das CPIs mais importantes da história, a CPI das ONGs, foi instalada ontem e vai investigar a farra internacional em território brasileiro. São três tipos de pragas internacionais que atormentam o país nos dividindo e atravancando nosso desenvolvimento, e merecem igual atenção dessa CPI:

A primeira são as ONGs “ecológicas” como a WWF dos assassinos de elefantes Rei Juan Carlos e Príncipe Philip ou o Greenpeace, especializadas em inventar obstáculos ecológicos absurdos (como esse impedindo exploração na “foz” do Rio Amazonas 500 quilômetros adentro do oceano) para impedir a exploração de nosso subsolo.


A segunda são as ONGs “acadêmicas”, como a Fundação Ford ou o Fundo Rockfeller, que vocês jamais verão financiando o desenvolvimento científico ou tecnológico, nunca verão financiando uma única pesquisa em nanotecnologia ou cura de uma praga local. O único destino que você verá para o dinheiro dessas organizações (e para constatar isso basta entrar em seus sites agora) serão bolsas de pesquisa para relativistas e produção de discurso multiculturalista que invente identidades e fomente ressentimentos que dividam a nação e esterilizem as ciências sociais.

A terceira são as ONGs “políticas” promotoras da “liberdade”, como a Open Society ou os partidos paralelos de “renovação política”, que têm como função financiar organizações wokes e comprar e esterilizar novas lideranças políticas que possam futuramente ameaçar o domínio do sistema financeiro. Sua atuação tem num braço o lobby secreto pela destruição dos sindicatos e no outro o aberto financiamento de quadros de “esquerda” que perdem suas condições de subsistência.

Todas essas verdadeiras pragas bíblicas que assolam o país corromperam os partidos de esquerda e já internacionalizaram a Amazônia. A maioria do território brasileiro na Amazônia hoje já está ou em posse de reservas indígenas, ou reservas ecológicas, ou largas extensões de terra compradas por fundos internacionais. O caso de Roraima, hoje, é o exemplo clássico da perda de controle sobre o território nacional.

Não é a primeira vez que o Congresso se dispõe a investigar esses crimes em larga escala contra nossa soberania que atuam impunemente em território nacional. Na primeira ocasião, o interesse era concentrado nas ONGs indigenistas. Foi impedido nesse esforço pelo… STF. Em 2016, na CPI da Funai e Incra, Ricardo Lewandowski acatou liminar da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e mandados das ONGs indigenistas, Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Instituto Socioambiental (ISA), para impedir a abertura de suas contas, quebras de sigilos bancário e fiscal e investigação da origem e destino de seus recursos. Vamos ver se dessa vez o Congresso Nacional Brasileiro vai se impor.

A atuação dessas ONGs, que substituíram órgãos internacionais de propaganda, como o antigo IBASE, são um dos pés do tripé contemporâneo de intervenção dos serviços de inteligência europeus e norte-americanos no terceiro mundo.

Mas mesmo os europeus não ficam a salvo desse tipo de operação. Agora, em outubro de 2022, o Parlamento Europeu reforçou as restrições a financiamento estrangeiro de instituições e indivíduos. Será que nós devemos ser o único país do mundo a tratar esses assuntos como meras teorias da conspiração?

Já a CIA tem outras duas pernas de atuação menos disponíveis aos serviços de inteligência europeus: a compra ou chantagem de membros-chave do sistema judiciário e a operação nas redes sociais, totalmente controladas e monitoradas pela NSA. A primeira forma substituiu a muito mais cara e trabalhosa compra do sistema político e cúpulas militares de países de terceiro mundo, e a segunda promove artificialmente a visibilidade e influência do divisionismo, discurso woke e internacionalismo nas redes dos países-alvo.

É assim que perdemos nosso país e hoje somos mantidos em coma, há 33 anos sem crescer.

Fonte: DISPARADA


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