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O jornalista brasileiro David Ágape esteve nesta quinta-feira (11) na audiência pública da Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado para falar sobre as investigações do Twitter Files Brasil. A investigação da qual ele participou juntamente com os jornalistas Eli Vieira e Michael Shellenberger aponta para o fato de que órgãos ligados aos Poderes Judiciário e Executivo promovem atos de censura no Brasil.
Durante sua fala, Ágape comentou sobre alguns perfis no Twitter que foram censurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Inclusive, o profissional diz que o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, criado pelo TSE, e a Procuradoria de Defesa da Democracia, ligada à AGU, agem como o “Ministérios da Verdade”. A expressão é uma referência ao livro 1984, do escritor inglês George Orwell. Na obra, o Ministério da Verdade é responsável por censurar tudo o que é escrito para manter no poder um governo totalitário.
– O Judiciário é definitivamente o principal foco de censura nos últimos anos. A censura tem sido feita através dos diversos inquéritos, muitos deles sigilosos. Ninguém sabe o que está sendo feito nos bastidores. Muitos dos que estão sendo investigados não sabem o porquê. São investigações infinitas – disse Ágape.
O jornalista declarou não ser possível identificar todas as contas que foram censuradas, mas listou casos famosos como o do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que passou a ser alvo do Judiciário ao criticar uma matéria em um grupo de WhatsApp.
Empresas de comunicação com posicionamento ligado à direita política também foram penalizadas, como aconteceu com a Jovem Pan, Gazeta do Povo, O Antagonista, Revista Crusoé e Brasil Paralelo.
Outras personalidades que foram censuradas no Twitter foram o influenciador Bruno Aiub, o Monark, e Marcos Cintra, sendo este último um ex-deputado federal que questionou a transparência do processo eleitoral.
Twitter Files: Jornalista revela contas que foram censuradas
Twitter Files: Jornalista revela contas que foram censuradas
David Ágape disse que o número exato de contas não é possível listarO jornalista brasileiro David Ágape esteve nesta quinta-feira (11) na audiência pública da Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado para falar sobre as investigações do Twitter Files Brasil. A investigação da qual ele participou juntamente com os jornalistas Eli Vieira e Michael Shellenberger aponta para o fato de que órgãos ligados aos Poderes Judiciário e Executivo promovem atos de censura no Brasil.
Durante sua fala, Ágape comentou sobre alguns perfis no Twitter que foram censurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Inclusive, o profissional diz que o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, criado pelo TSE, e a Procuradoria de Defesa da Democracia, ligada à AGU, agem como o “Ministérios da Verdade”. A expressão é uma referência ao livro 1984, do escritor inglês George Orwell. Na obra, o Ministério da Verdade é responsável por censurar tudo o que é escrito para manter no poder um governo totalitário.
– O Judiciário é definitivamente o principal foco de censura nos últimos anos. A censura tem sido feita através dos diversos inquéritos, muitos deles sigilosos. Ninguém sabe o que está sendo feito nos bastidores. Muitos dos que estão sendo investigados não sabem o porquê. São investigações infinitas – disse Ágape.
O jornalista declarou não ser possível identificar todas as contas que foram censuradas, mas listou casos famosos como o do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que passou a ser alvo do Judiciário ao criticar uma matéria em um grupo de WhatsApp.
Empresas de comunicação com posicionamento ligado à direita política também foram penalizadas, como aconteceu com a Jovem Pan, Gazeta do Povo, O Antagonista, Revista Crusoé e Brasil Paralelo.
Outras personalidades que foram censuradas no Twitter foram o influenciador Bruno Aiub, o Monark, e Marcos Cintra, sendo este último um ex-deputado federal que questionou a transparência do processo eleitoral.
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