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Cirurgiões removem enguia viva de 60 cm do corpo de paciente

Por Terra Brasil



Foto: Reprodução.

Em um evento médico inusitado, cirurgiões do Hospital Viet Duc, localizado em Hanói, Vietnã, foram desafiados a remover uma enguia viva de 60 cm de comprimento do abdômen de um paciente. O caso chamou a atenção da mídia e do público devido aos detalhes bizarros e delicados da operação.

O incidente ocorreu em 27 de julho de 2024, quando um homem de 31 anos foi internado com dores abdominais intensas. Segundo o relato publicado no “Vietnam News”, o paciente havia inserido a enguia pelo ânus, buscando prazer sexual. A situação rapidamente se tornou crítica quando o animal começou a mastigar os intestinos do homem.

Enguia de 60 cm no abdômen: Como aconteceu

De acordo com Le Nhat Huy, vice-diretor do Departamento de Cirurgia Colorretal e Perineal, a enguia mordeu o reto e o cólon do paciente, tentando escapar para a cavidade abdominal. Esse movimento forçou uma intervenção cirúrgica urgente, uma vez que os métodos tradicionais de remoção não funcionavam.

Os médicos inicialmente tentaram remover a enguia através do ânus, mas encontraram um bloqueio. Este impedimento acabou sendo um limão que o homem também havia inserido, dificultando ainda mais a remoção da enguia e obrigando os médicos a procederem com uma cirurgia de emergência.
Por que inserir objetos no corpo é perigoso?

O caso deste paciente não é isolado. Médicos do Hospital Viet Duc já removeram diversos objetos estranhos do corpo de pacientes, incluindo mamadeiras, copos e brinquedos adultos. No entanto, esta foi a primeira ocorrência envolvendo um animal vivo.

Esses incidentes destacam a importância de compreender os riscos envolvidos na prática de atividades sexuais não convencionais. Inserir objetos estranhos no corpo pode levar a complicações graves, como lacerações internas, infecções e, em casos extremos, a necessidade de cirurgias de emergência.
Como os médicos resolveram o problema
Durante a cirurgia, os médicos do Hospital Viet Duc abriram o abdômen do paciente e descobriram a enguia ainda viva, além do limão que estava bloqueando o caminho. Os dois foram removidos cuidadosamente. Após garantir que não havia outro objeto escondido, os cirurgiões costuraram o paciente e realizaram uma colostomia para evitar que matéria fecal passasse pelo corte causado pela mordida da enguia.

Le Nhat Huy explicou: “A enguia causou danos significativos ao reto e ao cólon do paciente, exigindo uma atenção minuciosa para reparar os tecidos afetados.” Esta solução garantiu que o paciente pudesse se recuperar sem maiores complicações.
Evitar práticas perigosas é essencial

Este incidente serve como um alerta sobre os perigos de inserir objetos estranhos no corpo. Mesmo que tais práticas possam parecer tentadoras, os riscos superam em muito os possíveis benefícios. É vital procurar métodos seguros e falar com profissionais de saúde sobre curiosidades ou desejos não convencionais ao invés de correr riscos desnecessários.

Em resumo, o caso da enguia no Vietnã é um exemplo extremo das consequências que podem surgir de práticas sexuais perigosas. Felizmente, graças à habilidade e experiência dos cirurgiões do Hospital Viet Duc, o paciente pôde ser tratado de forma eficaz. Este evento ressalta a importância de abordar questões de saúde com seriedade e responsabilidade.

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