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Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um foguete feito de garrafa PET que promete a recuperação da Caatinga — um bioma ameaçado no Brasil, com clima semiárido e vegetação adaptada à falta de chuva.
O dispositivo é projetado para lançar sementes nativas, contribuindo para projetos de reflorestamento com eficiência e baixo custo.
O funcionamento do foguete é simples e eficaz: utilizando pressão de ar e água contida nas garrafas, o objeto é lançado e dispersa as sementes numa área de aproximadamente 20 metros por 100 metros. Em média, são necessários apenas oito lançamentos para cobrir um hectare de terra.
Em entrevista ao Jornal Nacional, o físico Renan Aversar destacou que isso facilita a recuperação de áreas degradadas. Para aumentar as chances de germinação, as sementes são tratadas de modo a reter água durante a estação seca.
O professor de Geociências da UFPB, Bartolomeu Israel, explicou que as sementes escolhidas são de espécies nativas e pioneiras, essenciais para a recuperação do ecossistema.
Testes realizados mostraram que 20% das sementes lançadas conseguiram germinar.
Os primeiros resultados são promissores. Após dois anos de experimentos, uma área que antes era degradada agora abriga plantas como o pinhão-bravo, que já começou a dar frutos. Este resultado demonstra o potencial do projeto para restaurar a biodiversidade local.
Além de seu impacto ambiental positivo, o foguete possui um custo reduzido e não deixa resíduos no meio ambiente. Segundo Renan, as únicas sobras geradas são sementes e água, e o foguete retorna ao ponto de lançamento, minimizando a poluição.
Professora da UFPB, Valéria Peixoto Borges caracteriza a Caatinga como um importante aliado na captura de carbono, superando até mesmo florestas úmidas nesse aspecto, salientando a importância da recuperação do bioma.
© Direito Autoral. Todos os Direitos Reservados ao Epoch Times Brasil (2005-2024)
Foguete de garrafa PET da Paraíba promete recuperar caatinga
Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um foguete feito de garrafa PET que promete a recuperação da Caatinga — um bioma ameaçado no Brasil, com clima semiárido e vegetação adaptada à falta de chuva.
O dispositivo é projetado para lançar sementes nativas, contribuindo para projetos de reflorestamento com eficiência e baixo custo.
O funcionamento do foguete é simples e eficaz: utilizando pressão de ar e água contida nas garrafas, o objeto é lançado e dispersa as sementes numa área de aproximadamente 20 metros por 100 metros. Em média, são necessários apenas oito lançamentos para cobrir um hectare de terra.
Em entrevista ao Jornal Nacional, o físico Renan Aversar destacou que isso facilita a recuperação de áreas degradadas. Para aumentar as chances de germinação, as sementes são tratadas de modo a reter água durante a estação seca.
O professor de Geociências da UFPB, Bartolomeu Israel, explicou que as sementes escolhidas são de espécies nativas e pioneiras, essenciais para a recuperação do ecossistema.
Testes realizados mostraram que 20% das sementes lançadas conseguiram germinar.
Os primeiros resultados são promissores. Após dois anos de experimentos, uma área que antes era degradada agora abriga plantas como o pinhão-bravo, que já começou a dar frutos. Este resultado demonstra o potencial do projeto para restaurar a biodiversidade local.
Além de seu impacto ambiental positivo, o foguete possui um custo reduzido e não deixa resíduos no meio ambiente. Segundo Renan, as únicas sobras geradas são sementes e água, e o foguete retorna ao ponto de lançamento, minimizando a poluição.
Professora da UFPB, Valéria Peixoto Borges caracteriza a Caatinga como um importante aliado na captura de carbono, superando até mesmo florestas úmidas nesse aspecto, salientando a importância da recuperação do bioma.
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