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Em editorial publicado no sábado 30, o jornal Folha de S.Paulo classificou o pacote fiscal do governo Lula como “inepto” e “pífio”. Segundo a publicação, “era totalmente previsível” que a divulgação das medidas associadas à promessa de redução do Imposto de Renda “resultaria em desastre financeiro”.
Especialistas do mercado financeiro preveem que a taxa Selic poderá superar 14,5% ao ano nos próximos meses. Este aumento nos juros afeta diretamente a economia, elevando o custo de financiamento para famílias e empresas, o que repercute negativamente no consumo e nos investimentos.
Alta do dólar e pressão inflacionária
Dólar: semana de valorização frente ao real | Foto: Reprodução/Pixabay
Em meio aos anúncios do governo, a cotação do dólar chegou a R$ 6,10. De acordo com a publicação, esse patamar é um “novo recorde de desprestígio da moeda nacional”. Essa situação pressiona ainda mais a inflação, que já estava sendo impulsionada por gastos públicos excessivos. A expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapasse 5% em 2025, dois pontos porcentuais acima da meta do Banco Central.
Isso ameaça a estabilidade econômica futura, podendo levar a uma desaceleração que afetará negativamente o emprego e outros indicadores sociais. Ao mesmo tempo, ogoverno culpa gestões anteriores pelos problemas atuais, uma estratégia que pode mobilizar sua base partidária, mas não melhora a confiança na gestão atual. O discurso de Fernando Haddad “tem cada vez menos credibilidade”, afirma a publicação.
“Não há mais motivos para esperar algum lampejo de lucidez de Lula — que nem se preocupa em fingir alguma responsabilidade orçamentária”, escreve a Folha. “Resta esperar que lideranças do Congresso, em nome do pragmatismo, examinem as propostas a serem apresentadas com a responsabilidade ausente no Palácio do Planalto.”
Pacote de cortes de gastos de Lula é 'inepto', afirma Folha
Especialistas do mercado financeiro preveem que a taxa Selic poderá superar 14,5% ao ano nos próximos meses. Este aumento nos juros afeta diretamente a economia, elevando o custo de financiamento para famílias e empresas, o que repercute negativamente no consumo e nos investimentos.
Alta do dólar e pressão inflacionária
Dólar: semana de valorização frente ao real | Foto: Reprodução/Pixabay
Em meio aos anúncios do governo, a cotação do dólar chegou a R$ 6,10. De acordo com a publicação, esse patamar é um “novo recorde de desprestígio da moeda nacional”. Essa situação pressiona ainda mais a inflação, que já estava sendo impulsionada por gastos públicos excessivos. A expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapasse 5% em 2025, dois pontos porcentuais acima da meta do Banco Central.
Isso ameaça a estabilidade econômica futura, podendo levar a uma desaceleração que afetará negativamente o emprego e outros indicadores sociais. Ao mesmo tempo, ogoverno culpa gestões anteriores pelos problemas atuais, uma estratégia que pode mobilizar sua base partidária, mas não melhora a confiança na gestão atual. O discurso de Fernando Haddad “tem cada vez menos credibilidade”, afirma a publicação.
“Não há mais motivos para esperar algum lampejo de lucidez de Lula — que nem se preocupa em fingir alguma responsabilidade orçamentária”, escreve a Folha. “Resta esperar que lideranças do Congresso, em nome do pragmatismo, examinem as propostas a serem apresentadas com a responsabilidade ausente no Palácio do Planalto.”
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