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Capelli e o ‘Sambão’ que pode virar caso na Justiça Eleitoral



Enquanto qualquer mero cidadão se limita a celebrar um simples aniversário, Ricardo Capelli (PSB) transformou o Clube do Choro em um palco para sua campanha antecipada. 

Comemoração de seus 53 anos, no dia 11 de fevereiro, Capelli foi além da celebração pessoal e organizou um evento que mais lembrava um comício do que uma festa de aniversário. O local, no coração cultural da cidade, ao lado da icônica Torre de TV, foi palco de um verdadeiro “sambão”, com seis bandas de pagode, distribuição gratuita de bebidas e discursos políticos fervorosos.

O que parecia ser apenas uma festa de aniversário, acabou se tornando uma mistura perigosa entre política e diversão. Capelli parece ter ignorado um ponto importante: a lei eleitoral. Ela é clara ao estabelecer os períodos de campanha e proibir atos que possam ser considerados abuso de poder econômico. A grande questão é: quanto custou realmente esse evento e quem arcará com essa conta? Ao oferecer gratuitamente tudo para cerca de 1500 convidados, o pré-candidato não apenas comemorou mais um ano de vida, mas também pode ter infringido a legislação eleitoral ao antecipar sua campanha sob a aparência de uma festa privada.

O “Pagodão do Capelli” não apenas trouxe animados fãs do samba, mas também atraiu a atenção da Justiça Eleitoral. Com esse tipo de ação, Capelli pode ser acusado de crime de abuso de poder econômico, o que pode ter consequências sérias, muito além das músicas festivas. A Justiça, como sempre, deve estar atenta: entre o samba e a política, a linha que separa o permitido do ilícito é muito fina. Alô, Justiça Eleitoral, o "Pagodão" de Capelli está violando a lei!

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