✅ "Conservadores invadem a UnB e apagam grafite com Bolsonaro morto"
Um movimento estudantil conservador está sacudindo os corredores da Universidade de Brasília (UnB). Autodenominado "Make UnB Free Again", o grupo ganhou notoriedade ao protagonizar uma intervenção polêmica dentro do campus, reacendendo o debate sobre liberdade de expressão, ideologia política e o papel da militância universitária.
Inspirado nos slogans de campanha do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, o coletivo se diz uma reação à predominância de ideologias de esquerda no ambiente acadêmico. De acordo com reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, os integrantes do grupo alegam que a universidade estaria fortemente influenciada por pensamentos marxistas.
Liderado por Victor Jansen, de 24 anos, o movimento defende pautas como:
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Liberdade de expressão para alunos e professores conservadores
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Proibição de símbolos ligados ao comunismo nos espaços universitários
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Combate ao uso de drogas nos campi
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Preservação do patrimônio público
Atualmente, o grupo reúne cerca de 300 pessoas em um grupo no WhatsApp. A maior repercussão veio no dia 14 de março, quando membros do coletivo apagaram pichações que atacavam o ex-presidente Jair Bolsonaro — entre elas, um grafite que o representava morto, ao lado da frase “sem anistia”. No lugar das intervenções visuais, foram colados cartazes com mensagens de apoio a Bolsonaro e à bandeira de Israel.
A ação dividiu opiniões e teve eco no cenário político. Parlamentares ligados ao Partido Liberal (PL) manifestaram apoio ao grupo. O deputado distrital Thiago Manzoni saiu em defesa de Jansen, enquanto o deputado federal Hélio Negão apresentou o Projeto de Lei 1463/2025, propondo punições mais rígidas para tráfico e consumo de drogas em instituições de ensino superior.
O episódio levanta uma pergunta que vem ganhando espaço no debate público: qual o limite da militância política nas universidades? E mais — existe espaço para ideias conservadoras nos centros acadêmicos brasileiros?
O caso do "Make UnB Free Again" é só mais um capítulo da crescente polarização nas universidades, agora com novos protagonistas e estratégias.
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